Hyundai Elantra 2014

A Hyundai lança a linha 2014 do sedã médio Elantra, com um novo sistema multimídia no console central e sensor de estacionamento dianteiro, Um a um os modelos da Hyundai se rendem ao etanol. Hyundai Tucson, Hyundai ix35 e a segunda geração do i30 já entraram na roda. O mais recente da lista é o Elantra 2014. A turma de estrangeiros afeitos ao combustível brasileiro compartilha o motor 2.0 16V e transmissão automática sequencial de seis marchas - menos o Tucson. Por isso, o motor 1.8 a gasolina do Elantra lançado em 2011 sai de cena.

Em relação aos preços, o Hyundai Elantra 2014 agora é vendido em duas versões, sendo o modelo de entrada precificado em R$ 89.000 reais. Além desse, há a opção do teto-solar, por R$ 93.000 reais.

Para compensar o preço do Elantra 2014, a lista de equipamentos de série é bem recheada tendo entre outros airbags frontais, laterais e de cortina, freios ABS com EBD, controle de estabilidade e de tração, freios a disco nas quatro rodas, ar-condicionado de duas zonas com ionizador, trio elétrico, bancos e volante com revestimento em couro, controle de cruzeiro, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema de som com tela touchscreen de sete polegadas (com GPS, câmera de ré, Bluetooth, conexão para iPod, USB, auxiliar, som AM/FM, CD/DVD e MP3), volante multifuncional, banco do motorista com regulagens elétricas, sensor de chuva.

Já nas medições de consumo o carro novo se saiu bem nos dois momentos. Na aceleração de 0 a 100 km/h, ele ficou com o tempo de 11,1 segundos, marca melhor que as dos rivais Volkswagen Jetta e Peugeot 408, testados com os tempos de 12,8 e 12 segundos, respectivamente.

No consumo, o 2014 Elantra obteve as boas médias de 10,5 km/l, na cidade, e 15,4 km/l, na estrada – rendimento que compensa o fato de ele rodar somente com gasolina, enquanto os rivais Jetta, 408, Renault Fluence, Honda Civic e Toyota Corolla são flex.

Um dos méritos do motor 2.0 foi preservar a relação de custo por quilômetro rodado em comparação com o anterior. Gastavam-se 26 centavos de real a cada quilômetro em ciclo urbano e 0,18 no rodoviário. Os números foram mantidos com o motor maior, utilizando o etanol, considerando os preços médios calculados pela ANP, em São Paulo (gasolina a 2,71 reais e etanol a 1,91 real).