Fotos da Volvo V40 2013 Lançamento
sábado, 24 de abril de 2021
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O V40 é provavelmente o modelo mais importante da Volvo na Europa nos últimos 25 anos, pois vai permitir que a marca sueca esteja presente num dos segmentos de maior volume: os hatches médios de quatro portas, brigand de frente com Audi A3 e BMW Série 1.Você deve estar se perguntando se o V não designava apenas as peruas da Volvo - e tem toda razão. Mas o pessoal do marketing resolveu mudar a regra e disse que a letra agora serve para exprimir "versatilidade". Em seu novo design, encontramos arestas pronunciadas, que já são características dos Volvo, com frente de grade mais baixa e uma marcante traseira que se destaca pelos ombros largos. O perfil é marcado por uma linha ascendente, que dá aquela sensação de velocidade ao conjunto. A tampa traseira hexagonal tem claras ligações com o C30, por sua vez inspirado no lendário P1800ES.
O V40 foi desenhado pelo americano Chris Benjamin durante a passagem da Volvo para os chineses da Geely e a chegada do novo CEO, Stefan Jacoby (ex-Mercedes e ex-VW). Mas a importância do projeto se manteve, pois, além das 100000 vendas anuais estimadas na Europa, ele tem pretensões mundiais, com chance até de ser produzido em China, Austrália e Brasil. O V40 será um dos últimos Volvo a aproveitar em boa parte a tecnologia da Ford, sua ex-dona. É por isso que usa a excelente plataforma do Focus. Ele ganhou a coluna de direção do S60, mas o mecanismo é um sistema de assistência elétrica de três ajustes: Soft (cidade e balizas), Medium (maioria dos usos) e Hard (altas velocidades).
Stefan Karlsson, engenheiro de desenvolvimento de chassi, explica que a suspensão padrão chama-se Dynamic e que a Sport é 1 cm mais baixa, com molas 10% mais firmes e barras estabilizadoras maiores. "Mas há também diferenças de acordo com cada motor: os V40 de quatro cilindros estão 1 cm mais perto do solo que os de cinco cilindros, para melhorar a aerodinâmica e reduzir as emissões", diz.
A motorização inclui cinco opções a gasolina e três a diesel. A Volvo se beneficia outra vez do seu passado Ford nos quatro-cilindros, com a família Ecoboost, a gasolina, que equipa o T3 de 150 cv e o T4 de 180 cv (ambos 1.6 turbo de injeção direta). Só os cinco-cilindros são genuinamente Volvo. O câmbio pode ser manual, automático ou automatizado de dupla embreagem, todos de seis marchas.
No interior, o painel tem pontos em comum com outros modelo da marca, em especial a parte central, conhecida como ponte flutuante. Elogios para a qualidade dos materiais em todo o painel, de toque suave e aparência robusta e durável. A novidade, porém, está no quadro de instrumentos, uma superfície de vidro que permite mudar desenho e cores dos mostradores para três padrões.
Percebe-se que muitas das funções de comando foram transferidas para o volante ou para o console flutuante, deixando o painel mais limpo e concentrando os botões em volta do motorista. O que incomoda é o contato constante da perna direita do motorista com a ponte flutuante, que é dura (de alumínio) e tem uma aresta viva, chegando a machucar após vários quilômetros de tocada esportiva.
Destinado a cinco pessoas, o V40 sacrifica quem vai no meio do banco traseiro. Esse assento é bem estreito e o largo túnel central sob os pés impossibilita viagens longas com um mínimo de conforto. Os dois passageiros laterais vivem bem melhor, tanto pela altura (mesmo com o teto panorâmico, que rouba espaço, os passageiros de 1,75 metro acomodam-se perfeitamente) como pelo efeito anfiteatro criado com o banco traseiro mais elevado. Mas faltam saídas de ventilação atrás, existentes no A3 e no Série 1.
Para o nosso test-drive em Verona, Itália, optamos pela versão T4, com motor 1.6 de 180 cv, a mais próxima da que será importada para o Brasil no primeiro semestre de 2013, a T5: 2.0 de cinco cilindros e 213 cv, que só será lançada no fim deste ano. Com injeção direta e um turbo que enche rapidamente em baixo giro, seus 24,5 mkgf surgem a 1 600 rpm e mantêm-se até 5000 rpm. Ele tem overboost que eleva por 20 segundos o torque para 27,5 mkgf, suficiente para uma ultrapassagem. Se pensarmos no T5, é de esperar uma resposta menos progressiva, mais abrupta a partir de 2 500 rpm, já que seus 30,6 mkgf de torque só estão disponíveis a 2 700 rpm. É um motor turbo à moda antiga, sem injeção direta, por isso é de imaginar que o motorista sentirá o atraso de resposta (turbo lag) de forma clara. Os números de fábrica falam por si: o T4 1.6 automático vai a 100 km/h em 8,5 segundos, contra 7,9 do T5, ambos atingindo 225 km/h. No consumo, o T5 perde: 13,2 km/l, frente a 18,2 do T4 no ciclo europeu.
Direção dividida
O V40 T4 avaliado tinha o rápido e suave câmbio automatizado, cujo único defeito é não ter as borboletas de troca de marcha no volante. A direção foi mais usada no modo Medium (o ajuste deve ser feito com o carro parado), que se revelou equilibrada e relativamente precisa e comunicativa, mas bem direta. Não no nível de Focus ou Série 1, mas parelho a um A3. O modo Hard melhorou estabilidade em linha reta nas estradas e, no Soft, a condução urbana tornou- se menos cansativa. A suspensão comporta-se muito bem em quase todas as situações de bom piso, revelando equilíbrio entre estabilidade e conforto, pendendo um pouco para a primeira.
Na segurança, há tudo o que se espera dele. Além do novo airbag de pedestre, traz sistema de alerta de ponto cego, de aproximação de veículo na traseira, de mudança de faixa, de leitura de placas de trânsito, de controle adaptativo de velocidade e até o recurso que para o carro quando surge alguém na frente do para-choque a até 35 km/h. Não podia ser diferente, afinal, mesmo mudando de nome, ele ainda é um legítimo Volvo.
CAMA DE GATO
O V40 é o primeiro carro do mundo a ter airbag para pedestre. Quando a dianteira entra em contato com um objeto, uma central analisa os dados de sete sensores e, se deduzir que é uma perna, levanta o capo em 10cm para inflar a bolsa de ar. O sistema é ativado entre 20 e 50 km/h.
O V40 foi desenhado pelo americano Chris Benjamin durante a passagem da Volvo para os chineses da Geely e a chegada do novo CEO, Stefan Jacoby (ex-Mercedes e ex-VW). Mas a importância do projeto se manteve, pois, além das 100000 vendas anuais estimadas na Europa, ele tem pretensões mundiais, com chance até de ser produzido em China, Austrália e Brasil. O V40 será um dos últimos Volvo a aproveitar em boa parte a tecnologia da Ford, sua ex-dona. É por isso que usa a excelente plataforma do Focus. Ele ganhou a coluna de direção do S60, mas o mecanismo é um sistema de assistência elétrica de três ajustes: Soft (cidade e balizas), Medium (maioria dos usos) e Hard (altas velocidades).
Stefan Karlsson, engenheiro de desenvolvimento de chassi, explica que a suspensão padrão chama-se Dynamic e que a Sport é 1 cm mais baixa, com molas 10% mais firmes e barras estabilizadoras maiores. "Mas há também diferenças de acordo com cada motor: os V40 de quatro cilindros estão 1 cm mais perto do solo que os de cinco cilindros, para melhorar a aerodinâmica e reduzir as emissões", diz.
A motorização inclui cinco opções a gasolina e três a diesel. A Volvo se beneficia outra vez do seu passado Ford nos quatro-cilindros, com a família Ecoboost, a gasolina, que equipa o T3 de 150 cv e o T4 de 180 cv (ambos 1.6 turbo de injeção direta). Só os cinco-cilindros são genuinamente Volvo. O câmbio pode ser manual, automático ou automatizado de dupla embreagem, todos de seis marchas.
No interior, o painel tem pontos em comum com outros modelo da marca, em especial a parte central, conhecida como ponte flutuante. Elogios para a qualidade dos materiais em todo o painel, de toque suave e aparência robusta e durável. A novidade, porém, está no quadro de instrumentos, uma superfície de vidro que permite mudar desenho e cores dos mostradores para três padrões.
Percebe-se que muitas das funções de comando foram transferidas para o volante ou para o console flutuante, deixando o painel mais limpo e concentrando os botões em volta do motorista. O que incomoda é o contato constante da perna direita do motorista com a ponte flutuante, que é dura (de alumínio) e tem uma aresta viva, chegando a machucar após vários quilômetros de tocada esportiva.
Destinado a cinco pessoas, o V40 sacrifica quem vai no meio do banco traseiro. Esse assento é bem estreito e o largo túnel central sob os pés impossibilita viagens longas com um mínimo de conforto. Os dois passageiros laterais vivem bem melhor, tanto pela altura (mesmo com o teto panorâmico, que rouba espaço, os passageiros de 1,75 metro acomodam-se perfeitamente) como pelo efeito anfiteatro criado com o banco traseiro mais elevado. Mas faltam saídas de ventilação atrás, existentes no A3 e no Série 1.
Para o nosso test-drive em Verona, Itália, optamos pela versão T4, com motor 1.6 de 180 cv, a mais próxima da que será importada para o Brasil no primeiro semestre de 2013, a T5: 2.0 de cinco cilindros e 213 cv, que só será lançada no fim deste ano. Com injeção direta e um turbo que enche rapidamente em baixo giro, seus 24,5 mkgf surgem a 1 600 rpm e mantêm-se até 5000 rpm. Ele tem overboost que eleva por 20 segundos o torque para 27,5 mkgf, suficiente para uma ultrapassagem. Se pensarmos no T5, é de esperar uma resposta menos progressiva, mais abrupta a partir de 2 500 rpm, já que seus 30,6 mkgf de torque só estão disponíveis a 2 700 rpm. É um motor turbo à moda antiga, sem injeção direta, por isso é de imaginar que o motorista sentirá o atraso de resposta (turbo lag) de forma clara. Os números de fábrica falam por si: o T4 1.6 automático vai a 100 km/h em 8,5 segundos, contra 7,9 do T5, ambos atingindo 225 km/h. No consumo, o T5 perde: 13,2 km/l, frente a 18,2 do T4 no ciclo europeu.
O V40 T4 avaliado tinha o rápido e suave câmbio automatizado, cujo único defeito é não ter as borboletas de troca de marcha no volante. A direção foi mais usada no modo Medium (o ajuste deve ser feito com o carro parado), que se revelou equilibrada e relativamente precisa e comunicativa, mas bem direta. Não no nível de Focus ou Série 1, mas parelho a um A3. O modo Hard melhorou estabilidade em linha reta nas estradas e, no Soft, a condução urbana tornou- se menos cansativa. A suspensão comporta-se muito bem em quase todas as situações de bom piso, revelando equilíbrio entre estabilidade e conforto, pendendo um pouco para a primeira.
Na segurança, há tudo o que se espera dele. Além do novo airbag de pedestre, traz sistema de alerta de ponto cego, de aproximação de veículo na traseira, de mudança de faixa, de leitura de placas de trânsito, de controle adaptativo de velocidade e até o recurso que para o carro quando surge alguém na frente do para-choque a até 35 km/h. Não podia ser diferente, afinal, mesmo mudando de nome, ele ainda é um legítimo Volvo.
CAMA DE GATO
O V40 é o primeiro carro do mundo a ter airbag para pedestre. Quando a dianteira entra em contato com um objeto, uma central analisa os dados de sete sensores e, se deduzir que é uma perna, levanta o capo em 10cm para inflar a bolsa de ar. O sistema é ativado entre 20 e 50 km/h.
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